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quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Existe realmente poluição visual? – 3

 

Glória W. de Oliveira Souza[1]

 


Ao imputar ao sistema visual urbano o caráter de poluente, o fazem a partir do conceito genérico de poluição. Mas a definição para este termo é a “presença ou introdução, no meio ambiente, de substâncias nocivas à saúde humana, a outros animais e às plantas, ou que prejudicam o equilíbrio ecológico”, já que poluir, que provém do latim polluere, de acordo com Ferreira (1975)[2], significa “sujar, corromper, tornando prejudicial à saúde”. Ao que consta, o acesso do ser humano a símbolos, formas, ícones e cores na urbe não têm provocado qualquer dano biopsíquico. Para qualquer um dos sentidos, e muito menos para a visão, porque esse órgão não funciona de forma isolada dos demais sentidos, ainda mais que “o cérebro é o maior aliado da visão. São os olhos que veem, mas quem enxerga mesmo é o cérebro”[3]. Portanto, a visibilidade – qualidade de visível, que provém do latim visible – diz respeito ao que se pode ver, de forma clara, aparente, perceptível.

 

Para que as mensagens do ambiente urbano possam ser percebidas há que compreender como ocorre a percepção. Embora no uso moderno o termo percepção geralmente se refira a processos sensoriais, como a visão e a audição, Descartes reserva o verbo ‘perceber’ para designar a apreensão puramente mental do intelecto, como na célebre regra: “tudo o que clara e distintamente percebo é verdadeiro” (Cottingham, 1995)[4]. Assim, percepção pode ser diferenciada da sensação, a qual diz respeito à estimulação dos órgãos sensoriais e pode estar restrita aos primeiros estágios de processamento das informações recebidas“ (Stratton; Hayes, 1994)[5]. Para esses autores, a percepção compreende várias áreas, como a percepção visual, percepção da pessoa, percepção auditiva, bem como a percepção “de outras formas de informações, como as relacionadas ao olfato, ao tato, à gustação e à dor”. Isto é, todos os sentidos estão envolvidos. Carneiro e Ribeiro[6] lembram que os homens possuem insuficiência perceptiva. “Não podem apreender do real nada mais que suas impressões. Deste modo, a conduta humana oscila entre matéria e memória, percepção e lembrança”. Domingues[7] adiciona que “o cérebro reptiliano controla os instintos (...), mas como temos que ‘parecer’ racionais, o córtex, senhor da razão, mais que depressa cria um motivo racional”. Assis Brasil (1984)[8] complementa ao indicar que perceber “é conhecer, pelos sentidos, objetos e situações. Para tanto é necessário que o objeto esteja próximo, quer no espaço ou no tempo, ou que se tenha acesso a ele diretamente”.

E a comunicação urbana, principalmente nas grandes metrópoles, contém esse caráter de proximidade, provocando no receptor da urbe uma percepção estética, já que esta “é pura percepção, compondo-se como forma privilegiada de apreensão de uma presença. Não se visa, através dela, a práxis, configurando-se, ao contrário, como forma desinteressada da confrontação com o objeto” (Penna, apud Assis Brasil, 1984), porque a operação de perceber tem a característica da informação limitada e sempre se percebe a partir de uma perspectiva. E essa perspectiva é a visualidade – que tem sua origem no latim visualitate e aponta para o aspecto cambiante, como miragem – onde a publicidade, no conceito de tornar-se pública, conforme Habermas (apud Mattelart, 2003)[9], que “se define como pondo à disposição a opinião pública os elementos de informação que dizem respeito ao interesse geral”. Habermas aponta ainda que sua intrusão na esfera da produção cultural transforma as formas de comunicação cada vez mais inspiradas em um modelo comercial de ‘fabricação da opinião’. E assim tem sido feito no caso da poluição visual.

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[1] Originalmente divulgado por ortonímia (nome que corresponde ao autor efetivo da obra quando um escritor não assina os seus trabalhos sob pseudônimo ou heterônimo, ou seja, o autor possui existência real) em forma de paper apresentado no 1. Simpósio sobre Comunicação Visual Urbana, realizado no dia 25 de outubro de 2005, em São Paulo, promovido pela FAUUSP. Disponível em http://www.usp.br/fau/depprojeto/labim/simposio/PAPERS/SCV2VI07.htm

[2] FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

[3] REDE GLOBO. Percepção do mundo. Fantástico. Disponível em <http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1028495-4687,00.html>. Acesso em 28 set 2005.

[4] COTTINGHAM, J. Dicionário Descartes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

[5] STRATTON; P.;HAYES, N. Dicionário de psicologia. São Paulo, Pioneira, 1994.

[6] CARNEIRO, L. de J.; RIBEIRO, S. O. Da seleção das imagens: algumas palavras sobre a percepção em Bergson. Disponível em <http://www.ifcs.ufrj.br/hi/comen3.htm>. Acessado em 23 jun. 2005.

[8] ASSIS BRASIL. Dicionário do conhecimento estético. Rio de Janeiro: Ediouro, 1984.

[9] MATTELART, A.; MATTELART, M. História das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola, 2003.

 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Existe realmente poluição visual? – 4


Glória W. de Oliveira Souza[1]

 

Essa ‘fabricação’ tem como escopo o pressuposto do agenda-setting, que, de acordo com Shaw (apud Wolf, 1995)[2], “é a compreensão que as pessoas têm de grande parte da realidade social lhes é fornecida por empréstimos, pela mass media”.  Wolf (1995) diz que esse fato se dá pela acumulação, que está ligado ao fato de a capacidade que os mass media possuírem para criar e manter relevância de um tema, ser o resultado global – obtido após certo tempo – do modo como funciona a cobertura informativa do sistema de comunicações de massa. Forma-se, assim, a agenda de opinião pública, que diz respeito “à percepção que um sujeito tem do estado da opinião pública: trata-se da importância que o indivíduo pensa que os outros atribuem ao tema; corresponde a um ‘clima de opinião’ e pode inserir-se nas chamadas tematizações” (Wolf, 1995).

Tematização

Desta forma, pode-se inferir que a poluição visual, ou estresse visual, está em voga. Já está tematizado pelo mass media. Para Wolf (1995), “tematizar um problema significa, de fato, colocá-lo na ordem do dia da atenção do público, dar-lhe o relevo adequado, salientar sua centralidade e o seu significado em relação ao fluxo da informação não-tematizada”. Mas o assunto ora tematizado ainda não foi devidamente explorado em seus aspectos teóricos, conceituais e definições. Goldenberg (1997)[3], lembra que teoria “é um conjunto de princípios e definições que servem para dar organização lógica a aspectos selecionados na realidade empírica. (...) Na realidade, tanto leis como hipóteses estão sempre sujeitas à reformulação. A essência de uma teoria consiste na sua potencialidade de explicar uma gama ampla de fenômenos através de um esquema conceitual ao mesmo tempo abrangente e sintético”. De acordo com a autora, “toda construção teórica é um sistema cujos eixos são os conceitos, unidades de significação que definem a forma e o conteúdo de uma teoria. Categorias são os conceitos mais importantes dentro de uma teoria. (...) Hipóteses são afirmações provisórias a respeito de determinado fenômeno em estudo. Uma hipótese é uma suposição duvidosa, algo provável, que poderá ser posteriormente confirmada ou rejeitada”.

Enquanto a hipótese não é colocada à prova, no caso da poluição visual, a socialização das informações dos pesquisadores exige um exercício permanente de crítica e autocrítica, pois, conforme Ortiz[4] (apud Souza, 1999), a informação nasce vinculada à noção de tecnologia e ela só ocorre no contexto das sociedades modernas. Mas o autor alerta que “o conhecimento não estabelece com a tecnologia o mesmo tipo de relação. [O conceito de] informação dialoga com ela, mas não se reduz a sua expressão”. No entanto, como a informação não é cumulativa, ela é sempre filtrada pelo crivo da estratégica, aponta ainda o autor, ao explicar que “uma vez alcançada a meta, ela se torna irrelevante (...) ela perde sentido quando deixa de ter serventia. Nesse caso, obsolescência é sinônimo de inutilidade. Por isso o acúmulo de informação é absolutamente desinteressante”. Desta forma, o fato de possuir mais ou menos informações armazenadas não implica, necessariamente, maior ou menor conhecimento das coisas.

Nesse sentido, os dispositivos de divulgação publicitários surgem como um dos elementos mais visíveis do espaço urbano contemporâneo. Golobovante (2002)[5] diz que a publicidade, ao ser veiculada, “reveste o espaço urbano de uma textura simbólica, utilizando-o com um canal de veiculação da sua mensagem, e, dessa forma, reescreve, ressemantiza e renomeia este espaço, influenciando a sua configuração e, em contrapartida, sendo influenciada por ele. O espaço urbano assume, assim, uma dimensão simbólica”. E essa dimensão é feita por imagem, já que esta “reúne em si as condições para que os três modos de relacionamento entre sujeito e o mundo – o estético, o pragmático e o lógico – se processem harmoniosamente em vez de entrarem em guerra abertas uns com os outros” (Coelho, 1997)[6]. Para esse autor, a imagem tem o caráter psicológico de uma representação da fantasia e não o caráter quase real da alucinação, isto é, nunca toma o lugar da realidade. E ao processar a relação entre real e fantasia, as mensagens publicitárias no ambiente urbano produz identidade cultural, reconhecendo esse conceito como cultura, que aponta para um sistema de representação – elementos de simbolização e procedimentos de encenação desses elementos – das relações entre os indivíduos e os grupos e entre estes e seu território de representação, incluindo sua produção, seu meio, seu espaço e seu tempo.

A identidade cultural, advinda da publicidade no ambiente urbano, modifica a paisagem e o passante. “Um olhar diurno capta uma imagem diferente daquela de um olhar noturno. Detalhes marcantes ficam mais visíveis em determinadas horas. A luz e o néon têm a capacidade de transformar a paisagem, através dos quais podem se fundir cores e texturas” diz Golobovante (2002), ao complementar que a cidade contemporânea é um suporte de signos que devem ser apreendidos instantaneamente, onde “o sequencial cede lugar ao simultâneo, forma e função chegam a ser unidades”. Assim, a sociologia compreensiva, que tem suas raízes no historicismo alemão, distingue ‘natureza’ de ‘cultura’, pois considera necessário estudar os fenômenos sociais e utilizar “um procedimento metodológico diferente daquele utilizado nas ciências físicas e matemáticas” (Goldenberg, 1997). E a escolha de um objeto para estudo já significa um julgamento de valor na medida em que ele é privilegiado. A autora aponta que “as ciências sociais têm sua especificidade, que pressupõe uma metodologia própria”.

Metodologia

Ao se considerar que para uma metodologia seja eficaz, muitas variantes precisam ser levadas em conta no momento da análise do ambiente urbano. A gestalt tem como princípio que “o todo é a unidade mais proveitosa para a análise, já que ele se constitui em sistema independente” (Katz; Doria; Lima, 1971)[7], portanto, não há porque insistir que as imagens urbanas afetam biopsiquicamente os indivíduos, pois a percepção visual – análise e interpretação da informação recebida e processada através do sistema visual – não pode ser confundida com a percepção subliminar, onde as mensagens são recebidas e processadas de forma tal que a pessoa não tem consciência dela (Stratton; Hayes, 1974)[8]. Portanto, “o medo que hoje assola a humanidade é mais fruto do desconhecimento e da falta de informação do que de ações demoníacas da indústria da propaganda” (Souza, 2003)[9]

Ao considerar que as mensagens publicitárias no ambiente urbano contribuem para a poluição e estresse visual, tem-se o que Foucault (apud Mattelart, 2003)[10] chama de controle social. “A ‘disciplina-bloco’, feita de proibições, bloqueios, clausuras, de hierarquias, encerramentos e ruptura de comunicação. E a ‘disciplina-mecanismo’, feita de técnicas de vigilância múltiplas e entrecruzadas”. E esse controle, ao atingir o âmbito político, se transforma em “símbolos do poder [que] são símbolos de soberania” (Lurker, 1997)[11]. No dizer de Coelho (1997), isso se chama paternalismo cultural, que é “as proteções excessivas, oferecidas pelo Estado, à produção cultural de maneira indiferenciada ou a um ou alguns modos culturais escolhidos”.

Nesse sentido, Vargas e Mendes[12] apontam que o meio ambiente urbano, quanto a sua visualidade, deveria seguir esses preceitos e “no caso de anúncios nos próprios edifícios, seria necessário repensar todo o processo de controle. Ou seja, rever os critérios de definição do que seria anúncio”, ao complementar que o poder público deveria “imprimir uma fiscalização eficiente para verificar se os projetos de fachadas foram devidamente aprovados”. As autoras propõem ainda medidas restritivas para a publicidade em fachadas e pedem para “discutir a necessidade de pagamento de taxas e rever os critérios locacionais”. Entretanto a proposta das autoras não se limita a restrições, e sugerem que a municipalidade “é que deveria se apropriar da renda diferencial proveniente das localizações privilegiadas em termos de visibilidade e de fluxo de pessoas, para colocação de anúncios”. Nesse sentido, o ambiente urbano se transformaria em intermediador, configurando o ato em “intermediação cultural [que] tem forte conotação economicista e aplica-se com mais propriedade àqueles casos em que a operação designada tem os traços das operações que se registram no campo das trocas econômicas” (Coelho, 1997).

Ao delegar o poder de escolha da visualidade urbana ao poder público constituído, a visibilidade ambiental tende a transformar o tema da poluição visual naquilo que Althusser chamou, em 1970, de aparelhos ideológicos de Estado. São atos e pensamentos autoritários emanados da inteligência intelectual, mediante uso dos mass media como canal de autoridade. Zucker (apud Wolf, 1995), alude que “quanto menor é a experiência direta que as pessoas têm de uma determinada área temática, mais essa experiência dependerá do mass media para se possuir as informações e os quadros interpretativos referentes a essa área”. Althusser (apud Mattelart, 2003), ao definir o aparelho ideológico de Estado, o diferencia dos instrumentos repressivos que o Estado já possui, como o Exército e a polícia, que exercem a coerção direta. Já os aparelhos ideológicos de Estado cumprem funções ideológicas, como um aparelho significante (escola, igreja, mídia, família, etc.) e “têm por função assegurar, garantir e perpetuar o monopólio da violência simbólica, que se exerce sob o manto de uma legitimidade pretensamente natural”.

Num momento em que as barreiras econômicas, culturais e de fronteiras se alargam devido à globalização, medidas restritivas tem como escopo o localismo, e confronta com os preceitos da transculturalidade, na medida que isso significa a existência de “culturas que se constituem na intersecção de diferentes espacialidades e temporalidades que encontram num dado território um ponto de coexistência sincrônica” (Coelho, 1997). Ao invés de resultarem da justaposição cultural – e essa justaposição inclui também a questão da visualidade urbana – os adeptos da existência de poluição visual apostam no localismo, que “designa, na pós-modernidade, uma tendência de retorno ao particular, ao pequeno e ao diferente em oposição ao universal, ao grande e ao igual ou que há de constante” (Coelho, 1997). A transculturalidade aposta na interação entre diferentes modos culturais, que convergem para a formação de um modo híbrido e não um patrimônio estável e sempre idêntico a si mesmo.

Em face da falta de amparos metodológicos e científicos da existência da poluição visual urbana, que, por conseguinte geraria o estresse visual, cabe neste momento propugnar para que todos os envolvidos na temática da visualidade urbana busquem, de maneira multidisciplinar, tratar o assunto em direção à dessimbolização, que é o processo cultural pelo qual as emoções e os sentimentos são separados do pensamento e focar no objeto estético, que “só se realiza com a contemplação do perceptor, que ainda o explica e o atualiza” (Assis Brasil, 1984)[13]. Esse objeto estético - a visualidade urbana - é formado por imagens fundidas, que, de acordo com Oliveira, pensa-se que se “pode escapar de sua sedução, as imagens coladas – agora realidade e imaginação – permanecem fundidas. Toda vez que evocadas, uma ou outra, as duas existirão”. Assim, ao invés de se advogar a perissemia[14] para ‘poluição visual’, urge a busca da polissemia, que é a multiplicidade de significações para uma só palavra. E essa palavra comporia a frase: existe realmente poluição visual?



[1] Originalmente divulgado por ortonímia (nome que corresponde ao autor efetivo da obra quando um escritor não assina os seus trabalhos sob pseudônimo ou heterônimo, ou seja, o autor possui existência real) em forma de paper apresentado no 1. Simpósio sobre Comunicação Visual Urbana, realizado no dia 25 de outubro de 2005, em São Paulo, promovido pela FAUUSP. Disponível em http://www.usp.br/fau/depprojeto/labim/simposio/PAPERS/SCV2VI07.htm

[2] WOLF, M. Teorias da comunicação. Lisboa: Editorial Presença, 1995.

[3] GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro, Record, 1997.

[4] SOUZA, W. de O. Informações periféricas no ABC: Inventário dos veículos periféricos na construção da informação local na região do ABC paulista. (Dissertação de Mestrado). São Paulo: UMESP, 1999.

[5] GOLOBOVANTE, M. da C. Publicidade e espaço urbano, os desdobramentos do consumo. Trabalho apresentado no NP03 (Núcleo de Pesquisa Publicidade, Propaganda e Marketing), XXV Congresso Anual em Ciências da Comunicação, Salvador/BA, 04 e 05 de setembro de 2002.

[6] COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural. São Paulo Iluminuras, 1997.

[7] KATZ, C.; DORIA, F.; LIMA, L..Dicionário crítico de comunicação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971.

[8] STRATTON; P.;HAYES, N. Dicionário de psicologia. São Paulo, Pioneira, 1994.

[9] SOUZA, W. de O. S. Desconfianças da propaganda dissimulada: temores de mensagens subliminares rondam o merchandising. Caderno UniABC de Comunicação Social, ano V, n.º 33, 2003.

[10] MATTELART, A.; MATTELART, M. História das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola, 2003.

[11] LURKER, M. Dicionário de simbologia. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

[12] VARGAS, H. C.; MENDES, C. F. Poluição visual e paisagem urbana: quem lucra com o caos? Disponível em <http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp116.asp>. Acesso em 03 out 2003.

[13] ASSIS BRASIL. Dicionário do conhecimento estético. Rio de Janeiro: Ediouro, 1984.

[14] JOTA, Z. dos S. Dicionário de linguística. Rio de Janeiro: Presença, 1976.